Em 2007, sob a liderança do seu chefe Almir Suruí, as 26 aldeias dos Suruí começaram o Projeto de Carbono Suruí com a intenção de conseguir controle ampliado sobre seus recursos naturais e combater atividades madeireiras ilegais no seu território. Com a ajuda da instituição indígena Kanindé, e sua Equipa de Conservação da Amazônia, o projeto foi realizado e tornou a ser o primeiro projeto de carbono indígena. Em 2010, a Google patrocinou o projeto e distribuiu centenas de equipamentos para medir os níveis de carbono pelo território e telemóveis para denunciar atividades ilegais florestais em tempo real. Nesse mesmo ano, Google publicou um vídeo promovendo o projeto e mostrando o poder das suas tecnologias geoespaciais. 

 Apesar das boas intenções do projeto e o apoio dos seus patrocinadores, o projeto virou polémico no ano 2013 quando foi completada a primeira venda de créditos de carbono no valor de R$ 1,2 milhões para Natura, uma empresa brasileira de produtos cosméticos. Estes fundos dividiram a Associação Metareilá que incluí as diversas comunidades Suruí porque nunca chegaram a ser investidos na comunidade. Este investimento também chamou o interesse da polícia federal que ganharam força dentro da comunidade apertando não apenas intervenções ilegais na floresta mas também atividades de caça nas aldeias. Em 2017, o projeto foi desmontado por causa da invasão de garimpeiros sem resposta da FUNAI.