Esse site foi desenvolvido no curso “Indigenous Brazil”,  oferecido pela professora Marília Librandi, no Department of Spanish and Portuguese, em conjunto com o Program in Latin American Studies, e o Brazil Lab, da Universidade de Princeton, no  semestre de outono de 2018 e de 2019.

O poema “TOTEM”, de André Vallias, serve como guia inicial do curso.  Cada estudante escolhe um dos nomes dos povos indígenas, citados no poema, para pesquisar e escrever a respeito. O resultado dessa pesquisa pode ser consultado no link “TOTEM BLOG”, com os textos produzidos por cada um dos estudantes sobre o seu povo, assim como através das “tags” na página inicial.  

Graças à iniciativa do Brazil Lab, o curso recebeu a visita de “CONVIDADOS”, professores, ambientalistas,  e alunos de Pós-Graduação, que enriqueceram o nosso debate com as suas apresentações. 

O curso foi primeiro realizado no semestre em que se decidia a eleição presidencial no Brasil. Os riscos na defesa das vidas dos povos nativos e de seus territórios, as políticas de inclusão e de exclusão, assim como a resiliência indígena, tornaram-se parte ativa das discussões em sala de aula. A compreensão dinâmica da importância complexa e urgente, que o estudo do Brasil Indígena implica foi, muitas vezes, fonte de  tensão e de preocupação, contrabalançadas pela extrema admiração por sua história e presença ativas. Temas como a construção da hidrolétrica de Belo Monte, o desastre do Rio Doce, a situação dos Guarani Kaiowá foram abordados, ao lado do estudo de lideranças atuais, e podem ser consultados em OUTROS TEXTOS. 

Como escreveu o estudante Paulo Frazão, resumindo belamente os anseios do grupo:

“Esta aula ajudou-me a reconhecer que, apesar de sermos apenas estudantes situados em uma universidade a quase 4.000 milhas de distância destes povos, nós temos agenciamento para ajudá-los.  Com alguma sorte, o material incluído nesse site pode, algum dia, ser usado em teses universitárias, em projetos de serviço, ou talvez, até, na fundação de uma organização que contribua com a questão indígena de uma forma mais direta. Ao fim do dia, os esforços que nós fazemos agora, embora sejam pequenos (um blog a cada semana, uma narrativa fervorosa, três vezes no semestre), têm o potencial de resultarem em efeitos monumentais. Com muito esforço e bastante discrição, nós podemos contribuir”.

Para nós, “A indianidade é um projeto de futuro, não uma memória do passado “ (Eduardo Viveiros de Castro). Esse site almeja contribuir com o estudo do Brasil Indígena em outras universidades e escolas, no Brasil e no mundo. 

Obrigada pela presença e por compartilharem nosso site!