Nessa semana, eu queria pesquisar sobre a questão dos direitos LGBT entre o povo Chiquitano. Encontrei  citações de uma etnografía realizada entre o povo Chiquitano na Bolívia. Algumas das opiniões seguem abaixo:

“En la comunidad no existe [gente homosexual], no vemos esa clase de gente, puede ser en otras partes pero aquí no” (21). 

Também:

“No creemos que haya [homosexuais] aquí, pero tal vez hay pero está escondido porque si lo sabemos todos, va a haber una discriminación; puede ser que hasta le peguemos y lo botemas de la comunidad, a veces uno reacciona de esa forma, nadie es perfecto” (23).

 E, finalmente:

“Es una enfermedad” (25).

Estas citações mostram a postura típica em relação à questão dos direitos LGBT numa comunidade indígena. Eu achei interessante esta postura porque é muito fácil falar (sobretudo em um discurso de “desenvolvimento”) das comunidades indígenas como se fossem perfeitos,. Eles têm seus próprios problemas como qualquer grupo. Embora tenham tradições muito boas no sentido da conservação da natureza e da cultura, também têm tradições prejudiciais.

Pode-se perceber a experiência de uma pessoa LGBT no vídeo abaixo, uma entrevista com Sebastião Arruda, uma pessoa que passou toda a vida “caminhando esa línea entre masculino e ser feminino.”

 

https://www.youtube.com/watch?v=acYJZi5vs8o&t=555s

 

Referências:

“Diversidades sexuales y de género en pueblos indígenas del oriente Boliviano” CEMIG.


“Indígenas LGBTs No Brasil: Povo Chiquitano” www.youtube.com, 23 Jun, 2018.