Uma questão que atinge tanto os Parintintim quanto os outros grupos indígenas no Brasil é o acesso a recursos. No livro “Povos Indígenas no Brasil 1987/88/89/90”, os autores dão a conhecer os limites da terra dos Parintintim e os problemas associados com estes limites. Naquele tempo, os Parintintim estavam separados em duas áreas indígenas : o AI Ipixuna e o AI Nove de Janeiro. É importante assinalar que nesses anos, as AI não tinham demarcação física e, além disso, o único posto da Funai perto dessas áreas era o do PI Humaitá, longe das duas áreas indígenas dos Parintintim. Esse problema facilitou a invasão das terras indígenas por regatões e madeireiros, que não encontraram barreiras físicas para invadir a area. Para terem acesso a recursos como serviços médicos, educação, e ajuda em geral, eles teriam de viajar longe do território. No AI Ipixuna, o problema mais grave era a distância entre o AI e o centro da Funai, muito distante. O AI Nove de Janeiro, estando mais perto geograficamente do posto da Funai, viviua em conflito com os pescadores e a falta de comida. Atualmente, levando em consideração a postura do governo com respeito aos direitos indígenas (negligência), a situação dos Parintintim segue sendo precária.
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