Violência Negra LGBTQ+ no Brasil: Uma Conversa com Denise

por Grace Huegel

Eu acabei minha aula de Religião no Zoom e mudei para o Canvas. Eu fui no Zoom e Ethan, Daiane e Denise Mota estavam . Eu disse olá, me apresentei sem jeito, e esperei em silêncio o início da aula. Madison e Caoimhe entraram na aula e Denise iniciou sua apresentação. Ela contou que é jornalista no Brasil. Ela estuda mulheres cis e trans negras no Brasil. Denise falou sobre as diferenças na expressão e identidade de gênero, com definições. Por exemplo, travestis são “pessoas que foram identificadas como sendo pertencentes ao gênero masculino no nascimento, mas que se reconhecem como pertencentes ao gênero feminino e tem expressão de gênero feminina, mas não se reivindicam como mulheres da forma com que o ser mulher está construído em nossa sociedade.”

Denise então começou a falar sobre a violência contra pessoas LGBTQ + no Brasil. Por exemplo, “O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais em todo o mundo.” Também, “90% das travestis e transexuais no Brasil ainda vivem da prostituição que, em sua maioria, acontece nas ruas, o que aumenta sua vulnerabilidade”. Por essas estatísticas, há um grande problema com a violência contra pessoas trans no Brasil (e no mundo). Denise então falou sobre figuras trans famosas no Brasil, incluindo Erika Malunguinho, Liniker, e Luh Maza. Com todos os fatos negativos, é inspirador que existam pessoas trans lutando contra o ódio.

Nós pudemos fazer perguntas. Eu perguntei sobre como ela começou o jornalismo e ela disse que seu pai também era jornalista engenheiro e ela sempre teve apoio da família para estudar. A aula terminou exatamente às 12h20, o que foi bom porque eu tinha que estar no trabalho à 1h. Eu agradeci Denise e as informações importantes. Eu espero usar essas informações quando Madison e eu fizermos nosso “talk show” sobre a violência LGBTQ + negra no Brasil e no mundo.

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