Uma perspectiva LGBTQ

Uma perspectiva LGBTQ sobre o filme “Central do Brasil”

por Grace Huegel

Embora tenha havido progresso legal e social para comunidades de LGBTQ em todo o mundo, sempre culturas que se sentem menos confortáveis para as os gays. Esse sentimento é mostrado no filme “Central do Brasil,” que retrata a jornada com uma mulher e um menino, mas também destaca a relação entre duas mulheres solteiras. Quando vistas pelas lentes LGBTQ, Dora e Irene não são casados casadas porque são gays, provavelmente com sentimentos uma pela outra.

“Central do Brasil” foco foca a relação entre Dora, mulher solteira, e Josué, órfão. Dora encontra Josué e sua mãe na estação de trem, mas quando eles vão embora, a mãe morre em um acidente de ônibus. Dora avisa Josué que ele pode voltar para casa com ela, e ele concorda. Dora vende o menino para um “centro de adoção,” mas sua amiga Irene relata que os donos matam as crianças por dinheiro. Dora esconde o menino e eles fogem. Em uma longa viagem para pelo Brasil, os dois procuram o pai de Josué. No final, eles encontram os irmãos de Josué, mas não o pai. Dora deixa ele com seus irmãos e escreve uma carta explicando o porquê.

Dentro da história, há uma subtrama focada na relação com Dora e Irene. O espectador conhece Irene, a melhor (e aparentemente única) amiga da Dora. Por Pela linguagem corporal e contato visual prolongado, o espectador percebe que as mulheres são mais próximas que a maioria das amigas. Normalmente não seria especial, mas as duas mulheres são solteiras, mais velhas e não têm filhos. Josué questiona Dora sobre sua falta de relacionamento, mas para não tem resposta. O menino destaca que o pouco convencional é não ser casado no Brasil na sua idade. Quando Dora e Josué fogem, Dora liga para Irene, pedindo que mande dinheiro, o que isso mostra ainda mais o relacionamento íntimo. Depois que Dora começa a procurar o pai de Josué, Irene se torna uma pessoa menor, mas Dora mantém contato com ela. Por causa de seu relacionamento íntimo e a linguagem corporal, Dora e Irene provavelmente estão em um relacionamento gay.

Embora essa teoria a sustentada, haja uma contradição: a relação entre Dora e Bene. Em sua jornada para encontrar o pai de Josué, os dois conhecem Bene, um motorista que lhes dá uma carona. Ao longo da jornada, Bene e Dora começam a desenvolver um relacionamento próximo. Quando Dora faz um movimento, Bene deixa a mulher e o menino. Josué pergunta a Dora se Bene é gay, o que Dora rejeita. Essa troca poderia destacar que Dora tem sentimentos por homens, mas isso não exclui a ideia dela também se interessar mulheres.

Embora não esteja claro que Dora é bissexual, lésbica, heterossexual ou desesperada por companhia, Dora pode ser uma figura gay quando vista por lentes LGBTQ. Considerando que a representação do cinema é limitada, este filme ajuda a explorar a sexualidade em uma forma sutil. Mesmo a menor representação LGBTQ pode significar muito para um membro da comunidade.

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